Não tinha mesmo como dar certo mesmo: atacante, baixinho, chileno, oriundo do Mundo Árabe, de graça, barato, algumas semanas sem jogar. Carlos Muñoz não era nem de longe uma boa contratação, uma certeza, um cheque em branco com gols. Era mais uma aposta, um acerto de ocasião.
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O Grêmio deve bater palmas pelo negócio que não deu certo, que micou. Seria mais um risco, um novo Braian Rodriguez, talvez um Miralles, com sotaque chileno, uma outra interrogação.
O que o Grêmio precisa é conhecer melhor o mercado. Descobrir os bons jogadores que desejam deixar a Europa, talvez outros países periféricos na janela de agosto, sem um mapa na mão. Oferecer abrigo e carreira aos melhores.
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Investir em jogadores médios pode ser bom, mas em doses homeopáticas. Contratar uma série de jogadores mais ou menos, brasileiros ou estrangeiros, só atrasa o clube e ainda retira dinheiro dos salários que poderiam ser investidos em três jogadores definitivamente qualificados.
Muñoz: o Grêmio foi salvo pela sua lentidão dos seus dirigentes.
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Opinião
Luiz Zini Pires: Grêmio foi salvo pela sua clássica lentidão
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