O técnico Luiz Felipe Scolari prevê dificuldades neste início de Brasileirão para o Grêmio. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, ele reconheceu que faltam opções de qualidade no grupo, mas reforçou que a direção já trabalha em busca de reforços. Além disso, disse que a equipe dos últimos treinamentos deve começar a partida contra a Ponte Preta.
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Confira trechos da entrevista no CT Luiz Carvalho:
Mesmo time do treino?
"É possível, mas o Fellipe (Bastos) estava treinando normalmente, voltou a sentir o joelho, agora está desconvocado. A princípio, (o time) é esse. Mas na segunda-feira já perdemos o Mamute. Vai ficar de fora por 30 dias. É um atacante a menos."
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O que pode citar de negativo e positivo até aqui?
"De positivo, organizamos uma equipe e estamos trabalhando com ela. De negativo, concedemos as mesmas facilidades que vínhamos cometendo antes (no Gre-Nal). Fizemos apenas um gol de bola parada. Não aprendemos. Por isso vamos ter que fazer algumas mudanças. Já tínhamos um déficit no setor de ataque. É uma decisão para que, juntos, nós e a direção, conversemos para definir a nossa situação até o final do ano."
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Braian e Matías
"(Braian) Desde o jogo contra o Inter, sentiu uma lesão no músculo da coxa que pode causar uma dificuldade maior. Amanhã poderá treinar, o médico está examinando a questão. O Matías sofreu uma batida e será preservado para o treino de amanhã."
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Reforços
"Já estamos conversando há 40 dias e projetando o Campeonato Brasileiro, que nós tínhamos que ter uma situação já evoluindo para que tivéssesmos mais jogadores de lado, de ataque, que sabíamos que íamos perder. Conseguimos trazer o Bruno Grassi, porque sabíamos que o Marcelo poderia ser convocado. Não sabíamos do Cristian, agora vamos ter que nos reunir de novo. É um campeonato longo, precisamos de opções de qualidade, principalmente do meio para a frente. Não podemos de uma hora para outra sanar todas as dívidas. Mas este é o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, temos que pensar daqui a seis meses. Os contatos estão sendo feitos, mas a demora se dá pelas alternativas e pela nossa situação."
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Cobranças da torcida
"É normal, porque a torcida estava junto conosco, mas nos frustramos nesta ideia de ganhar o campeonato (gaúcho). Quando vem a derrota, vem uma certa frustração e uma certa dúvida sobre alguns jogadores, sobre o time. Enquanto nós não tivermos novamente uma equipe equilibrada, seremos questionados. Precisamos ter autoridade para passar por essas dificuldades."
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O Brasileirão
"O Campeonato Brasileiro é o mais difícil de todos. Temos que deixar um campeonato com confiança. Pode ser abalada ou diminuída por dificuldades de grupo. Temos que saber que tem um grupo de seis a oito equipes que está melhor do que nós. Se não nos superarmos, não vamos conseguir nenhuma coisa para investir e ter o retorno do torcedor, e depois reinvestir."
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Lincoln e os jogadores da base
"Lincoln é um jogador jovem, que em determinados momentos vem entrando. Esses jogadores da sub-17 jogavam só na sub-17. Em nenhum momento foi passado que os meninos de 17 anos, com qualidade, iriam jogar na sub-23. Vão passar um ano de dificuldades, jogando contra atletas experientes, e que estarão mais preparados depois. Mas perdemos tempo com os meninos que nós subimos, porque estão entrando agora, e isso deveria ter sido feito há um ano ou dois. Mas já nota-se uma melhora, como Pedro Rocha, Lincoln... Temos o exemplo do Walace, que começou no ano passado agora já tem experiência. Não está sendo fácil montar o time, mas é a função do técnico quebrar a cabeça."
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