
Um suspeito de ter ateado fogo à casa da gremista Patrícia Moreira, que foi flagrada chamando o goleiro Aranha de macaco na partida contra o Santos pela Copa do Brasil, no final de agosto, foi preso na tarde desta sexta-feira.
Segundo a Polícia Civil, o homem foi identificado por uma testemunha e levado à 14ª Delegacia de Polícia (DP) de Porto Alegre para prestar depoimento. A suspeita é de que o fogo teria iniciado no hidrômetro, na parte de baixo da residência, e causado um curto-circuito na caixa de luz. Uma vizinha que teria visto uma pessoa próximo à residência pouco antes de o fogo começar é a principal testemunha.
Conforme o delegado Tiago Baldin, embora as chamas tenham se iniciado por volta das 4h, a polícia só ficou sabendo do caso através de uma denúncia anônima às 13h30min. O motivo de o Corpo de Bombeiros - que combateu o incêndio - não ter feito o aviso vai ser apurado, assim como as circunstâncias do trabalho dos agentes.
STJD sinaliza recolocação do Grêmio na Copa do Brasil e punição em 2015
Geral reitera "suspensão" de cânticos, mas não vê racismo no termo macaco entoado pela torcida
Diogo Olivier: o Caso Aranha cada vez piora mais a imagem do RS
Segundo Baldin, a principal testemunha já vinha sofrendo ameaças e, inclusive, também teve a casa apedrejada desde que Patrícia foi reconhecida pelo ato de injúria racial. Ela estaria "assustada" e, por isso, tem o nome preservado.
Em programa de TV, Patrícia Moreira diz que quer "abraçar Aranha"
Delegado deve contar com a ajuda de peritos para avaliar imagens
David Coimbra: a punição do Grêmio foi injusta, mas salutar
Veja fotos do incêndio:

