Presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman segue trabalhando com a hipótese definida em reunião que o Gauchão retornará na segunda quinzena de julho, caso haja autorização das autoridades governamentais do Estado. O dirigente não descarta que o campeonato aconteça em uma cidade de cada região de cor de bandeira do isolamento controlado.
— Podemos fazer uma regionalização da competição, e isso não quer dizer jogar em sede única, mas sim um cenário onde haja menores deslocamentos, tanto em distância quanto em tamanho de delegação — cogitou Hocsman, em entrevista ao Show dos Esportes desta quinta-feira (4), na Rádio Gaúcha.
Apesar da declarada ansiedade pela volta do futebol, o presidente da FGF não quer apressar o retorno precipitadamente. Segundo ele, a fase classificatória levaria apenas uma semana para ser concluída. As incertezas de prazos e possibilidades regionais mantém ele e a federação atentos às mudanças.
— Temos hoje um cenário com essa questão da regionalização das bandeiras e sábado podemos ter outra realidade. Em julho chegaremos no momento de marcar as cidades para a competição e em meio a semana que antecede o início ter outra mudança no cenário. É tudo muito volátil, tem mudanças drásticas em meio disso tudo — ressalta.
Para ele, a prioridade deve ser o controle da pandemia no Estado para que depois se possa jogar o Gauchão:
— O futebol e todas as atividades têm de ter em mente que está sendo feito um trabalho, tem gente que contesta mas enfim, a situação está de certa forma sendo controlada. Vamos colher os frutos positivos ali na frente. Não podemos colocar em risco toda essa situação que foi dificultosa de enfrentar. A gente vê os reflexos na economia também. Temos de ter respeito em relação a isso para não colocar em risco um trabalho feito pelo governo do Estado e prefeituras. Mas em algum momento vamos ter que retomar a nova normalidade.