No dia 10 de março de 2013, o São Luiz recebia o Inter no 19 de Outubro para a decisão da Taça Piratini, primeiro turno do Gauchão. Pouco menos de um ano depois, a situação é totalmente diferente. Com apenas uma vitória em 12 jogos no Estadual deste ano, o time é o lanterna do Grupo B e da classificação geral e corre sério risco de rebaixamento.
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Para o presidente Marcos Treter, a aposta para conseguir o que ele próprio classifica como milagre é nas categorias de base. Em entrevista a Zero Hora, o dirigente admite: evitar a queda é tarefa das mais difíceis. E enfrentar os reservas do Grêmio, nesta sexta-feira, não facilita o trabalho.
Três perguntas para Marcos Treter, presidente do São Luiz:
Zero Hora - O que mudou neste ano entre a final de turno e a zona de rebaixamento?
Marcos Treter - Nós também buscamos uma explicação. O grupo foi montado com a base do ano passado, e ainda buscamos alguns jogadores com experiência em Gauchão. A nossa convicção no início do campeonato é que tínhamos mantido um time competitivo e que poderíamos fazer uma boa campanha. Mas dentro de campo o time não vem correspondendo. Talvez falte um pouco de determinação.
ZH - Ainda dá tempo para se recuperar?
Treter - É muito difícil, mas matematicamente ainda temos chance. Temos feito reuniões, trabalhado para mobilizar o grupo. Vamos dar oportunidade para a gurizada que vem dos juniores, para os pratas da casa, e tenta buscar as três vitórias. A comissão técnica com certeza vai até o final, não existe possibilidade de alteração. A ideia é fazer um trabalho intensivo com quem já está lá, o pessoal das categorias de base. Com a vontade que eles têm, talvez nós consigamos um milagre.
ZH - Enfrentar os reservas do Grêmio é uma boa notícia?
Treter - Talvez seja até pior. Porque é um time reserva, mas os jogadores buscam espaço. Com os titulares, talvez fosse até melhor para nós. A dificuldade vai ser maior, ainda é início de temporada. A tendência é que corram mais, se dediquem mais.