O Brasil venceu a concorrência conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda e vai sediar a próxima edição da Copa do Mundo Feminina, marcada para 2027. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17), durante eleição no 74º Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia.
Com 207 federações de futebol nacional filiadas, e aptas para votar, o Brasil venceu a disputa com 119 votos contra 78 para Bélgica, Alemanha e Holanda. Como estavam concorrendo, os quatro países não tiveram direito a voto.
Anteriormente, a Fifa já havia realizado um relatório com apontamentos sobre cada candidatura e nota final dos projetos. O Brasil havia ficado com 4 pontos em um total de cinco possíveis, enquanto a aliança dos países europeus somou 3,7.
Esta será a primeira vez que a Copa do Mundo Feminina será disputada na América do Sul. Porto Alegre pode ser uma das sedes, uma vez que o projeto da candidatura nacional conta com os estádios que receberam o Mundial masculino de 2014. Além da capital gaúcha, a organização também prevê partidas em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Agora, no entanto, a Fifa tem autonomia para reduzir o número de estádios usados, e também para alterar datas e locais das finais. Inicialmente, o Brasil sugeriu o Maracanã para receber a abertura e a decisão do Mundial.
Desistências
Inicialmente, África do Sul e Estados Unidos/México, em candidatura conjunta, também haviam demonstrado interesse em sediar a próxima edição do Mundial. No entanto, ambos recuaram.
Em dezembro de 2023, a África do Sul abriu mão. O país afirmou que pretende se preparar melhor e candidatar-se para sediar a edição de 2031. A candidatura conjunta entre Estados Unidos e México desistiu de concorrer em abril deste ano, pelo mesmo motivo da África do Sul.