Depois da vitória contra a Suíça, a terça-feira (29) começou de uma maneira descontraída para a Seleção Brasileira. Antes do treino no Hamad Stadium, a entrevista coletiva reuniu nomes históricos do futebol brasileiro.
Taffarel, César Sampaio, Ricardo Gomes e Juninho Paulista estiveram juntos na sala de imprensa e responderam várias questões sobre o momento do time. Com a classificação garantida, o ambiente entre eles estava descontraído, o que tornou a coletiva bastante leve e com boas informações.
Taffarel, campeão do mundo em 1994, vive sua sexta Copa. Ele começou respondendo sobre a força defensiva da equipe:
— O Alisson está muito ligado, atento ao jogo. Isso também é uma forma de participar. Acompanhar 100% o jogo é um jeito de participar. Temos uma equipe que defende muito bem. Não defendemos só com o zagueiro e lateral, mas também com os caras da frente. Quando você não concede nada ao adversário, você mostra a sua força. O Brasil não é só espetáculo. A gente consegue marcar muito forte também. Eu lembro que em 1994 eu trabalhei pouco também. Claro que o goleiro quer participar bastante, mas como integrante da comissão técnica fico tranquilo assim — falou o preparador de goleiros.
César Sampaio, auxiliar técnico de Tite e vice-campeão da Copa de 1998, elogiou o desempenho do Brasil até agora.
— Do meio para trás, temos jogadores mais experientes. Do meio para frente, jogadores mais jovens. Eles têm amor pela pátria e muito profissionalismo. E hoje eles têm mais informação. Vamos buscar algo a mais nessa Copa — disse o ex-volante da Seleção.
Juninho Paulista, coordenador da CBF, revelou que está em contato com a Fifa para buscar mais informações sobre os problemas no gramado do Estádio 974, onde o Brasil poderá jogar nas oitavas de final. Além disso, falou da confiança dos jogadores:
— Os atletas estão centrados, mas também muito motivados. Não há nada parecido com Copa. Por mais experiência que você tenha, não existe nada parecido.
Por fim, Ricardo Gomes, capitão em 1990 e que não jogou em 1994 por causa de uma lesão, falou sobre o trabalho de observador técnico nesta Copa, de olho nos adversários do Brasil. E elogiou Éder Militão, que atuou como titular da lateral contra a Suíça.
— Eu conheci o Militão quando ele estava na base do São Paulo. Ele já atuava também como lateral. Sempre defendeu bem e apoiou bem — falou.