A Fifa validou nesta sexta-feira (1º) o uso durante na próxima Copa do Mundo da tecnologia conhecida como "impedimento semiautomático", uma ferramenta pretende acelerar e tornar mais confiáveis as decisões da arbitragem, depois da introdução do VAR durante a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
O passo adicional, testado durante a Copa Árabe no fim de 2021 e depois durante o Mundial de Clubes, permite estabelecer a qualquer momento a posição dos jogadores e da bola, facilitando a detecção do impedimento, mas sem substituir a avaliação dos árbitros.
Durante o torneio no Catar, que começa em 21 de novembro, a tecnologia do impedimento semiautomático (SAOT) utilizará 12 câmeras posicionadas sob o teto do estádio e vai monitorar "até 29 pontos de dados de cada jogador, 50 vezes por segundo", afirmou a Fifa em um comunicado.
Um sensor dentro da bola envia "um pacote de dados até 500 vezes por segundo" para a sala de vídeo, permitindo determinar o momento em que a bola é tocada, de maneira mais precisa do que seria possível com o olho humano.
"Com a mescla de dados e por meio da inteligência artificial", um alerta será enviado aos árbitros de vídeo "sempre que um atacante que estava em posição de impedimento receber um passe", destacou a entidade.
Em "alguns segundos", o árbitro de vídeo verificará manualmente o momento do passe e a linha de impedimento, antes de informar ao árbitro da partida, que terá a decisão final.