A seleção brasileira está convocada para a Copa do Mundo feminina. O grupo de 23 jogadoras que partirão para a França para a competição que começa para o Brasil em 9 de junho, diante da Jamaica, tem duas gaúchas: a zagueira Mônica e a meia Andressinha.
Elas viajarão para Portimão, na região de Algarve, em Portugal, em 22 de maio. Lá, farão sua preparação até 5 de junho, quando vão para Grenoble, na França. No Grupo C, além da Jamaica, as gurias terão pela frente a Austrália e a Itália. Para passarem à próxima fase, a Seleção precisa ficar entre as duas melhores da chave ou entre as quatro melhores terceiras.
Confira quem são as gaúchas:
Mônica, zagueira, 32 anos
A porto-alegrense começou sua trajetória no Inter em 2002. Não demorou muito para que ela integrasse a base da seleção: em 2006, conquistou o Sul-Americano sub-20 no Chile e foi bronze no Mundial da Rússia na mesma categoria. Na Áustria, conquistou 10 títulos — cinco ligas e cinco copas nacionais. De volta ao Brasil, teve sucesso na Ferroviária, clube tradicional da modalidade feminina.
Com a camisa dos paulistas, foi campeã estadual em 2013 e da Copa do Brasil e do Brasileirão em 2014. Pela seleção, levantou dois canecos de Copa América — em 2014, no Equador, e em 2018, no Chile —, um de Pan-Americano, em 2015, e um da Liga Espanhola, pelo Atlético de Madrid, na temporada 2017/2018. Atualmente, joga pelo Corinthians, vice líder do Brasileirão feminino A1.
Andressinha, meia, 24 anos
A guria só tem idade de novata. No currículo, ostenta 10 anos de seleção brasileira. A gaúcha de Roque Gonzales, cidade na fronteira com a Argentina, foi convocada pela primeira vez aos 14 anos para a categoria sub-17. E disputou dois Mundiais sub-17, em 2010 e 2012. Logo chegou ao time principal, com 17 anos. Meia, ela recorrentemente é comparada à Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo.
Andressinha disputou a Copa de 2015, no Canadá, na campanha em que o Brasil foi eliminado nas oitavas pela Austrália, ganhou a medalha de ouro no Pan-Americano de Toronto no mesmo ano e também participou das Olimpíadas de 2016, no Rio, em que as brasileiras perderam para o Canadá a disputa pela medalha de bronze. Atualmente, se divide entre o Iranduba, de Manaus, e o Portland Thorns FC, já que a temporada americana dura apenas sete meses.