Danijel Subasic e Hugo Lloris não chegaram à Copa do Mundo da Rússia com a mesma valorização de goleiros como Manuel Neuer ou Thibaut Courtois. Mas cresceram durante a competição e foram peças fundamentais para colocar Croácia e França, respectivamente, na decisão de domingo, em Moscou.
O paredão dos pênaltis
Subasic é um goleiro experiente. Com 33 anos, é profissional desde 2003 e desde 2012 está no Monaco, sua primeira passagem fora do futebol croata. Está em sua segunda Copa do Mundo.
O camisa 23 foi decisivo nas oitavas de final. Ele defendeu três pênaltis na disputa contra a Dinamarca e se tornou o grande responsável pela classificação.
Nas quartas de final, voltou a defender um pênalti na disputa contra a Rússia. Assim, tornou-se apenas o terceiro goleiro na história das Copas a pegar pelo menos quatro pênaltis em uma mesma sequência de jogos eliminatórias na Copa — igualando feitos de Sergio Goycochea e Harald Schumacher. Ao longo dos seis jogos até a final, Subasic levou cinco gols.
O homem dos 100 jogos
Lloris é mais novo do que o goleiro adversário, mas tem mais experiência em Copas do Mundo. Na Rússia, está em seu terceiro Mundial. Com 31 anos, jogou por Nice e Lyon, na França, antes de se transferir para o futebol inglês. Está desde 2012 no Tottenham. O arqueiro foi goleiro das seleções de base da França e chegou à equipe adulta em 2008.
Contra o Peru, ainda na primeira fase, completou 100 jogos com a camisa da seleção francesa. Seu grande jogo foi na semifinal, quando fez defesas decisivas para segurar a vitória por 1 a 0 sobre a Bélgica.
Ele levou quatro gols no Mundial — mas, à exceção do duelo com a Argentina nas oitavas de final, foi vazado apenas uma vez. Conseguiu manter o gol invicto nos últimos dois jogos, contra uruguaios e belgas.