A Copa do Mundo reduz-se pela metade a partir desta quinta-feira. Até o final do dia, das 32 seleções que começaram o Mundial, 16 terão voltado para casa. São quatro jogos, no encerramento dos grupos G e H, que definirão até quem pode cruzar com o Brasil nas próximas fases da competição.
A situação mais aberta é a da chave H. Curiosamente, o cabeça de chave entra em campo apenas para figurar. A Polônia foi uma das maiores decepções desta fase, sendo eliminada já na segunda rodada, após duas derrotas, para Senegal e Colômbia. Tem chance, contra o Japão, de finalmente fazer jus àquela expectativa que se criou em cima de um time que pouco fez. Entre os outros três participantes, dá até uma certa pena de Japão, Colômbia ou Senegal, já que uma delas será eliminada, mesmo tendo feito boas partidas.
No Grupo G, a partida entre Bélgica e Inglaterra pode afetar o caminho brasileiro. O primeiro colocado poderá ser adversário da Seleção nas quartas de final, caso todos avancem, evidentemente.
Por fim, uma dica a quem segue esta coluna: aproveitemos, porque na sexta-feira nem Copa tem.
RESERVAS PARA DECIDIR O PRIMEIRO LUGAR
O Grupo G já conhece eliminados e classificados. Bélgica e Inglaterra seguem adiante, Panamá e Tunísia estão com voo de retorno agendado. Por isso, a última rodada é decorativa como o técnico Jorge Sampaoli.
E, se depender do treinador da Bélgica, Roberto Martínez, o jogo com os ingleses será, de fato, um amistoso.
– Estamos classificados. Essa era a prioridade. Agora temos que olhar individualmente. Temos que competir bem, mas nossa prioridade não é vencer. Temos jogadores pendurados, não vamos correr risco de perdê-los no mata-mata. Também há jogadores com pequenos problemas físicos. É muito importante protegê-los e deixá-los nas melhores condições – declarou o comandante.
Por isso, para quem espera ver mais uma boa atuação de Lukaku, Hazard, De Bruyne e companhia, é bom ir com olhos contemplativos para reservas como Fellaini e Bastuahy.
Na Inglaterra, o time também deve ter reservas, mas ao menos Harry Kane, o goleador da Copa do Mundo, estará em campo. Ele pediu para jogar e seguir no topo da lista de artilheiros.
O CARISMA VAI DIMINUIR
A alegria e paciência dos japoneses, representados no experiente Honda, autor de gol em três Copas do Mundo diferentes; a elegância e a ousadia de Senegal, cujo técnico Cissé é o único negro do Mundial; a felicidade e a malícia da Colômbia de Yerry Mina, que teve forças para se recuperar depois de um primeiro jogo de derrota e expulsão antes dos cinco minutos.
Pois, infelizmente, uma dessas três estará fora da Copa já no início da tarde. Muito provavelmente, o eliminado sairá na partida entre colombianos e senegaleses, já que o Japão enfrenta a eliminada Polônia.
Os três dependem só de si para avançar. Japão e Senegal têm a vantagem de empatar para chegar às oitavas de final. À Colômbia, serve somente uma vitória. Mas mesmo que seja por um magrinho 1 a 0, representará ter dado a volta por cima e seguido em frente em um Mundial que começou com boa expectativa e quase botou tudo a perder na estreia da competição.
Será uma manhã de emoções fortes na despedida da fase de grupos do torneio.
