Numa pequena cidade do Vale do Taquari, cujo nome homenageia uma região da Alemanha, quase todos os 2,7 mil habitantes estarão hoje à frente dos televisores e dos rádios acompanhando a partida entre a seleção alemã e a Argélia, no Beira-Rio.
Em Westfália, a 117km de Porto Alegre, mais de 80% dos moradores são de descendência germânica. E é na época da Copa do Mundo que os corações deles dividem-se entre o Brasil e a terra de onde vieram os antepassados.
Mas há quem admita manter a torcida para a Alemanha em primeiro lugar, como a família Ahlert, de Linha Schmidt Fundos. A paixão pela seleção veio do patriarca, Cirio, já falecido.
- Cresci vendo o meu pai torcer com paixão pela Alemanha, não teria como pensar em outro time - explica o funcionário público Loivo André Ahlert, 39 anos.
Na década de 1990, Loivo viveu por seis meses na região de Westfalen, na Alemanha, de onde vieram os ascendentes da família, e até hoje mantém amigos no país europeu. Ele retornou ao lugar em outras cinco oportunidades. Em duas delas, com os pais.
O Povo da Copa
Moradores de Westfália, no Vale do Taquari, vão torcer pela Alemanha
Mãe e filho têm a Alemanha como seleção do coração, mas não vão assistir ao jogo por causa da ordenha de 38 vacas
GZH faz parte do The Trust Project