São duas as preocupações do presidente do Inter Giovanni Luigi para esta semana: em campo, o duelo contra o Santos, às 19h45min de quarta, na Vila Belmiro, válido pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores da América. Fora dele, segue a novela da assinatura do contrato entre o clube e a construtora Andrade Gutierrez. Em entrevista ao programa Hoje nos Esportes, Luigi reiterou aos jornalistas Nando Gross e Sérgio Boaz que os engenheiros da empresa estiveram nesta segunda - e também nos últimos dias -, no Beira-Rio, mas que o clube segue sem autorizar a entrada das máquinas dentro do estádio.
- Existe cautela da nossa parte enquanto não tivermos o contrato assinado. O Inter vem tendo seus cuidados. Acompanhamos as manifestações que ocorreram na sexta-feira. Espero que a construtora se apresente imediatamente para a assinatura desse contrato. Nos últimos dias, inclusive hoje, os engenheiros da Andrade Gutierrez estiveram no Beira-Rio. Mas o reinício das obras só ocorrerá depois de o contrato ter sido assinado - reforça Luigi.
Uma das partes do contrato a ser revisada e que pode sofrer alteração seria a cláusula que gera à construtora um prazo de 120 dias para obter as garantias do BNDES, o que o dirigente colorado acredita não ser mais necessário para proteção do clube.
- A principal alteração do contrato seria na cláusula que dava para a construtora 120 dias de prazo aos trâmites burocráticos para garantias junto ao BNDES. Na época (quando aprovado o contrato, em dezembro), aceitamos porque sabemos que esses prazos normalmente são de 30 a 60 dias. Passados dois meses e meio, não me parece mais necessária que essa cláusula permaneça para proteção do clube - avalia.
Preocupação
"Espero que a construtora se apresente imediatamente", diz Luigi sobre contrato
Presidente colorado também afirma que clube pretende alterar cláusula que proporciona à AG prazo de 120 dias para obter garantias do BNDES
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