Resultado recorrente quando Palmeiras e Atlético-MG se encontram, o empate novamente prevaleceu no duelo entre dois dos principais times do futebol brasileiro. Paulistas e mineiros empataram sem gols em uma apresentação abaixo das expectativas dos torcedores, sobretudo dos mais de 40mil palmeirenses que lotaram a Arena Palmeiras neste domingo (5).
O resultado favoreceu o Corinthians, que ganhou do Atlético-GO no sábado (4) e se mantém na liderança do Brasileirão, com 18 pontos, dois a mais do que Palmeiras e Atlético-MG, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Vale lembrar que o Verdão e o Galo podem novamente se encontrar na Libertadores. Isso acontecerá caso os dois avancem às quartas do torneio continental.
Dentro de campo, os desfalques, sobretudo do Palmeiras, sem sua espinha dorsal — Weverton, Gustavo Gómez e Danilo — e também sem Raphael Veiga, que sentiu a posterior da coxa e deu lugar a Rafael Navarro aos 13 minutos, prejudicaram o fluxo do jogo. A partida ficou picotada, travada, e as defesas se sobressaíram.
O nível técnico do duelo que reúne dois dos principais times do futebol brasileiro foi decepcionante no primeiro tempo. Houve mais discussões, provocações, faltas e erros de passe do que jogadas plásticas e oportunidades de gol.
Do lado atleticano, Eduardo Sasha levou perigo em uma puxeta improvável. O Palmeiras passou o primeiro tempo inteiro buscando uma brecha na defesa do adversária. Quando conseguiu, depois que a zaga saiu jogando errado, Dudu deixou Rafael Navarro na cara do gol, mas o centroavante chutou de tornozelo, para fora.
O início da segunda etapa foi animado, graças à melhora do Palmeiras, que apertou a saída de bola do rival e criou oportunidades para marcar. Scarpa teve boas chances, mas foi fominha em algumas ocasiões. Preferiu chutar em vez de servir seus companheiros, mas seu pé não estava calibrado.
O jogo logo voltou a esfriar. O Atlético-MG, satisfeito com o empate, se fechou. O Palmeiras, ciente de que precisava do triunfo em sua casa, ocupou o campo ofensivo e empurrou os mineiros para trás. A entrada de Gabriel Verón na vaga de Rony foi benéfica para os anfitriões, que pressionaram, mas não encontraram o gol. Ficou, ao fim da partida, uma frustração de quem esperava um espetáculo à altura de dois dois principais elencos do país.