Jogando na Ilha do Retiro e diante de alguns torcedores do Sport presentes com camisetas ao avesso em sinal de protesto, o time da casa ficou no empate em 1 a 1 com a Chapecoense em jogo da 17ª Rodada do Brasileirão.
Pouca criatividade. Essa expressão certamente foi uma realidade marcante nas duas equipes em relação ao que ambos produziram nos primeiros dez minutos de jogo. A Chape parecia ter um pouco mais a bola, porém mostrava-se com dificuldades de decidir a melhor jogada.
Todavia, com 12 minutos, bastou a primeira jogada mais aguda em velocidade do meia Yann Rolim pelo lado esquerdo do ataque e, depois de se livrar da marcação de Claudio Winck, o toque rasteiro na pequena área encontrou a finalização precisa de Wellington Paulista com o pé esquerdo. Com isso, o placar foi aberto na capital pernambucana.
A partir disso, o Sport até assumiu o protagonismo em relação a ter mais o controle da posse de bola e tentar acabar com a desvantagem. Porém, seguia esbarrando em seus próprios erros além da boa recomposição defensiva da Chapecoense. Por sua vez, mesmo chegando menos ao ataque, os catarinenses pareciam ser mais seguros quando conseguiam rondar a área de Magrão.
As melhores oportunidades do Leão da Ilha acabaram saindo pelo alto em cabeçadas do volante Fellipe Bastos e do zagueiro Ronaldo Alves. Depois de cobrança de falta e também de escanteio feitas por Marlone, o 5 e o 3 do Sport testaram bem e viram a bola passar bem perto da trave direita de Jandrei, levantando o torcedor presente na Ilha do Retiro.
A aposta do Sport no retorno da partida, além da entrada de Rafael Marques no lugar de Deivid, foi seguir na filosofia de levantamento na grande área da Chape enquanto o Verdão do Oeste se armava defensivamente projetando na saída para os contra-ataques.
Aos sete, foi justamente depois de cruzamento cortado pela zaga da Chape que, acertando um chute potente de fora da área, quase surpreendeu Jandrei com a bola raspando o seu travessão.
Com menos espaços do que nos primeiros 45 minutos, a primeira vez em que os comandados de Gilson Kleina foi somente aos 31 minutos quando Canteros chutou de fora da área e Magrão espalmou para escanteio. No lance seguinte, o zagueiro Rafael Thyere teve a bola nos seus pés dentro da pequena área, mas Magrão fez uma incrível defesa com os pés evitando o que seria o segundo tento dos visitantes.
De tanto persistir, os anfitriões conseguiram "na raça" o placar de 1 a 1 com Carlos Henrique cabeceando no ângulo de Jandrei nos minutos finais, já aos 46, e fechou o placar em Recife.