O jogo adiado da 17ª rodada veio como uma grande oportunidade de Ponte Preta e Fluminense saltarem na tabela do Brasileirão. Quem vencesse, terminaria o turno mais próximo do G-6 do que da zona de rebaixamento. No entanto, a fraca atuação das equipes no Moisés Lucarelli terminou em um zero a zero sem graça e frustrante para as pretensões de Abel Braga e Gilson Kleina.
Com um meio de campo alternativo – formado pelo capitão Henrique na proteção de Orejuela e Wendel – o Fluminense demorou para achar os atalhos do campo. Nos primeiros 20 minutos, sequer assustou o goleiro Aranha. Na única escapada de Wellington, o atacante foi derrubado na entrada da área. Posição boa para Scarpa, que cobrou por cima. Logo depois, Dourado tentou um chute improvável, a bola desviou e triscou o travessão. Muito pouco para terminar o turno próximo ao G-6. Mas, é verdade, o time de Abel também não sofreu.
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A Ponte Preta não estava inspirada. O fator casa já não faz diferença. O time que venceu apenas uma das últimas quatro partidas no Moisés Lucarelli parecia sem alternativas. Na experiência de Emerson Sheik, a Macaca segurava a bola para tentar cruzamentos na área – sem sucesso.
No segundo tempo, as equipes voltaram determinadas a abrir o placar. As jogadas, porém, continuavam as mesmas. Foi na base da vontade que a Ponte Preta começou a invadir a área tricolor. Finalizações no gol? Nenhuma. Do outro lado, Wellington e Scarpa tentavam achar espaço para chutar mas, de longe, não criaram perigo.
Os quase seis mil torcedores que cantavam no primeiro tempo se entediaram. Abel Braga, ídolo da torcida alvinegra, tirou o poderoso trio de ataque para dar vez aos garotos Marcos Júnior, Peu e Matheus Alessandro. Quase não encostaram na bola. Aos 37 do segundo tempo, o vice-artilheiro Lucca teve a primeira chance de finalizar: cobrança de falta no meio do gol, fácil para Júlio César.
Quem assistiu aos 90 minutos deve ter ficado contente com o apito final. O pouco futebol demonstrado pelos dois times resultou num empate, frustrante para ambos. A Ponte teve a chance de subir quatro posições; o Fluminense, três. Agora, restam mais 19 rodadas para saber: brigam por uma vaga na Libertadores ou para se manter na elite em 2018?
*LANCEPRESS