A Stock Car está sob nova direção em 2017. E uma das medidas tomadas pela Vicar, empresa que promove a categoria, para esta temporada é resgatar a história de 39 anos da principal série de automobilismo do Brasil. O sábado (1) em Curitiba, antes da Corrida do Milhão, foi marcado por homenagens aos três grandes campeões da Stock desde a sua criação, em 1979.
Ingo Hoffmann, dono de 12 títulos, Paulo Gomes, tetracampeão, e Chico Serra, tricampeão, receberam credenciais vitalícias, douradas, com a marca das suas taças. A ação será repetida com todos os campeões – inclusive para aqueles que ainda estão em atividade: Cacá Bueno, Ricardo Maurício, Max Wilson, Marcos Gomes, Rubens Barrichello e Felipe Fraga.
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Em um camarote lotado de pilotos, ex-pilotos, jornalistas e fãs, o comentarista Reginaldo Leme, que trabalha nas transmissões de Fórmula-1 e Stock Car para a Rede Globo, foi o mestre de cerimônias da festa. Depois, Rodrigo Mathias, diretor da Vicar, explicou a ideia por trás da ação.
– Queremos transformar a Stock Car, e uma das medidas é fazer esse resgate histórico. Lembrar dos grandes campeões que temos por aqui.
Maior campeão do automobilismo nacional, Ingo agradeceu a medida tomada pela Stock Car e afirmou que os grandes nomes precisam ser lembrados.
– O brasileiro não costuma lembrar da sua história. Só pensamos em quem está bem no momento. Por isso, saúdo muito a iniciativa.
A homenagem teve um momento de emoção quando Paulo Gomes – pai de Marcos Gomes, ambos campeões – lembrou da perda de Robert Hoffmann, filho mais novo de Ingo, em 2015.
– Eu tenho aqui o Marcos, o Chico Serra tem o Daniel, que representam a nossa sequência nas pistas. Mas o Ingo, infelizmente, perdeu o Robert para o câncer. Essa homenagem é também uma lembrança a ele – disse Paulão, sob lágrimas, e também provocou o choro em Ingo.