A taxa de desemprego caiu na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em termos percentuais, é quase um empate técnico: passou de 10,5% em abril para 10,2% em maio. Mas, em números absolutos, significa cerca de 3 mil desocupados a menos – de 198 mil para 195 mil. Indústria, setor de serviços, construção e comércio criaram empregos.
É o segundo mês consecutivo de queda no índice de desemprego. Mas a Fundação de Economia e Estatística (FEE), uma das entidades que participam do estudo, alerta que ainda é cedo para afirmar que o pior já passou. Segundo a entidade, o resultado mais positivo não altera o cenário de deterioração do mercado de trabalho. Em maio do ano passado, a taxa de desemprego estava em 7,8%.
A redução do desemprego ocorreu como resultado da abertura de vagas, principalmente na indústria de transformação, onde foram criados 12 mil postos de trabalho no mês. O setor é um dos mais atingidos pela crise e um dos que mais havia demitido desde o início da recessão.
A ampliação do número de assalariados ocorreu em maior parte do mercado formal. Dos 29 mil postos criados no setor privado, a estimativa é que 23 mil sejam de carteira assinada e 6 mil sem carteira. Ainda de acordo com o estudo, entre março e abril de 2016, o rendimento médio real apresentou redução para o total de ocupados (-1,2%) e trabalhadores autônomos (-2,7%) e passou para R$ 1.932..