O estudante Paulo Henrique dos Santos Silva, morador de Barueri, em São Paulo, garantiu ouro na 16ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que ocorreu em Chorzów, na Polônia, entre os dias 10 e 20 de agosto. Esta é a conquista mais recente do adolescente de 17 anos, que já ganhou 21 premiações em competições científicas, cinco delas internacionais. As informações são do portal g1.
A 16ª edição da competição reuniu 238 estudantes de 53 países e teve uma fase teórica e três práticas. O processo iniciou com a Olimpíada Brasileira de Astronomia, na qual Paulo alcançou o primeiro lugar.
— Eu nem acreditei quando conquistei. Meus pais ficaram orgulhosos demais. Nunca imaginaria sair do país assim por conta do que estudei. É muito bom ver a recompensa do esforço — disse Paulo, em entrevista ao g1.
O estudante começou a participar de competições na pandemia, a convite de professores, quando estava no 9º ano. Em 2020, ele conquistou sua primeira medalha na Olimpíada Brasileira de Astronomia e foi ouro na Olimpíada Brasileira de Física, competição em que o jovem saiu vencedor também em 2021 e 2022.
Desde que começou a participar desse tipo de evento, Paulo não parou de acumular prêmios. Em 2021, por exemplo, levou medalha de ouro e melhor nota na prova teórica na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica. Em 2022, o ouro foi na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que ocorreu na Geórgia, na Europa.
Neste ano, antes de conquistar o primeiro lugar na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, o adolescente já havia conquistado duas medalhas: ouro e melhor prova teórica no Torneio Brasileiro de Física, além de prata na Olimpíada Internacional de Física, realizada no Japão.
— É algo inexplicável, um orgulho imenso para nós ele ter ganhado tantas medalhas em competições tão gigantescas. Nesta última, foi muita emoção. Parecia torcida de Copa do Mundo aqui em casa. Chorávamos em equipe — contou Suzana Rosa dos Santos Silva, mãe de Paulo.
O sonho do adolescente, neste momento, é ser engenheiro elétrico, curso que aspira a estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que recebeu o título de melhor universidade do mundo pelo QS World University Rankings em 2023.