Janeiro se encaminha para o fim. E com a chegada de fevereiro, mais uma daquelas obrigações anuais se aproxima. É hora de comprar os materiais escolares para que a criançada e os jovens voltem aos estudos. Na rede estadual, a previsão é de que aulas comecem no dia 21 de fevereiro. Em Porto Alegre, a rede municipal deve iniciar os trabalhos na mesma data.
Para ajudar pais e responsáveis na ida às compras, o Procon de Porto Alegre iniciou a sua costumeira série de pesquisas de preços dos materiais escolares em redes de papelarias e livrarias. E o resultado da primeira consulta feita em 2022 reforça a necessidade de pesquisar na hora de ir adquirir os itens. O Procon procurou 34 itens em quatro redes de papelarias ou livraria, sempre pedindo pelo menor preço em cada local.
GZH separou os itens mais baratos encontrados em cada local. E também os mais caros. E a diferença entre a seleção com menores e maiores preços assusta. Comprando os 34 itens mais baratos encontrados, o custo da cesta de materiais escolares ficaria em R$ 72,33. Já selecionando somente os de maior preço, o valor iria para R$ 153,79. A variação é de 112,62%.
Vale ressaltar que alguns itens da lista são variantes — como borracha com ou sem protetor plástico e apontador com ou sem depósito para as raspas dos lápis. Então, colocando na ponta da caneta e com muita pesquisa, é possível gastar ainda menos. Os estabelecimentos pesquisados pelo Procon da Capital foram das redes Casa do Papel, Papelaria Brasil, Clip Livraria e Cervo.
Olhando especificamente para cada item da lista, algumas variações chamam atenção. O tubo de cola branca de 40g, por exemplo, pode ser encontrado de R$ 0,98 por até R$ 5,49 — uma variação de 460,2%, a maior encontrada quando se olha para os materiais individualmente. O item pesquisado pelo Procon que menos tem risco de pesar no bolso se não for pesquisado é o apontador plástico com um furo, sem depósito. O mais barato neste modelo custa R$ 0,49, enquanto o mais cara está um centavo acima, custando R$ 0,50. Uma singela variação de 2,04%.
Entre os 34 itens pesquisados pelo Procon de Porto Alegre, as opções com menor preço aparecem em 22 oportunidades na mesma rede. Já o local que concentrava os maiores preços apareceu com 16 materiais escolares na lista. Outras duas redes variaram, com a maioria itens nem entre os mais caros, nem entre os mais baratos.