O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira (21) o balanço das adesões ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Além de Alvorada e Caxias do Sul, já anunciadas em setembro, Alegrete e Uruguaiana também devem participar do projeto-piloto no ano que vem. A colunista Carolina Bahia havia adiantado, antes do anúncio oficial, que outras duas escolas entrariam na lista, por sobra de recursos na iniciativa.
São estaduais as escolas de Alegrete, Alvorada e Caxias do Sul. A de Uruguaiana é municipal – o prefeito Ronnie Melo (PP) informou que é a Escola Elvira Ceratti, de Ensino Fundamental, localizada no bairro União das Vilas, região vulnerável da cidade.
O balanço em todo o país foi de 54 instituições de ensino – 38 estaduais e 16 municipais, em 24 unidades da federação. Mais de 600 municípios pediram para participar. A escolha dessas cidades foi a partir de critérios estabelecidos em portaria.
Espírito Santo, Sergipe e Piauí ficaram de fora neste primeiro momento. O modelo já entra em funcionamento na volta às aulas em 2020.
Entenda o programa
- As escolas devem ter entre 500 e mil alunos para participar do programa.
- Cada escola contemplada receberá aporte de R$ 1 milhão do governo federal, que também se responsabiliza pelo pagamento dos monitores militares.
- Serão contratados monitores na proporção de um para cada 90 estudantes, em quantidade suficiente para atender aos três turnos letivos.
- Os monitores serão selecionados por meio de chamadas públicas, conduzidas pelos Estados. No RS, a preferência será para militares da reserva, mas os da ativa também podem concorrer. Aqueles com formação em áreas como pedagogia e psicologia e com experiência em escolas pontuam mais na concorrência.
- Os selecionados passarão por capacitações e estágios. A intenção é iniciar o ano letivo de 2020 já com militares nas escolas em atividades administrativas e de supervisão. Eles não vão atuar em sala de aula, exceto para palestras ou atividades complementares, a convite de professores.