Alunos do Centro Universitário Metodista (IPA) protestaram nesta quarta-feira (25) contra o não pagamento dos salários dos professores da instituição, que desde o segundo semestre de 2017 estariam sofrendo sazonalmente com atrasos na quitação dos vencimentos.
De acordo com a presidente do diretório acadêmico da Enfermagem, Priscila Carvalho, o ato contou com a participação de todos os cursos de graduação do IPA e exigia transparência por parte da direção do centro universitário.
— Inúmeras vezes os diretórios acadêmicos solicitaram reuniões com a reitoria, inclusive para saber a real situação da faculdade, para que juntos possamos encontrar uma melhor solução. Os alunos não estão contra a instituição, eles querem apenas esclarecimento e respeito — disse a estudante do 9º semestre.
Uma aula aberta com representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS) foi organizada pelos alunos em frente a um dos prédios da instituição para que se pudesse elucidar pontos sobre a dificuldade enfrentada pelos docentes. Nenhuma aula foi realizada hoje.
De acordo com o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr, os professores estão sofrendo com o atraso de salário desde o segundo semestre de 2017. Os pagamentos de férias e do 13º salário teriam sido quitados com atraso e, atualmente, os professores ainda não teriam recebido o salário de março. Segundo o diretor, representantes da Rede Metodista não compareceram a reuniões previamente agendadas com o sindicato para esclarecimentos.
Devido ao cenário, uma assembleia será realizada às 17h desta quarta-feira (25), na sede do Sinpro/RS, para que os docentes decidam se paralisarão as atividades no IPA. Fuhr estima que a instituição tenha 250 profissionais da educação em seu quadro.
GaúchaZH solicitou esclarecimentos da reitoria do IPA sobre o caso, mas não obteve resposta até a publicação desta notícia.