Você já ouviu falar em mestrado profissional e acadêmico? Saberia diferenciá-los? Muita gente não, mas o caderno Educa conversou com especialistas para desvendar os mistérios e diferenças dessas duas modalidades de pós-graduação. O primeiro é voltado para uma alta qualificação em demandas específicas do mercado de trabalho. O segundo está mais relacionado a pesquisas científicas, geralmente feito por quem pretende seguir uma carreira acadêmica.
Você tem mais perfil para mestrado, especialização ou MBA?
No Estado, há 360 cursos de mestrados, 300 acadêmicos e 60 profissionais em 30 instituições. Os programas de pós-graduação são avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Só podem emitir certificado de mestre os cursos que receberem notas que vão de três a cinco. Para Eleani Maria da Costa, coordenadora dos programas de pós-graduação em stricto sensu da PUCRS, levando em consideração o cenário de competitividade, é importante que o aluno não espere muito após a graduação para ingressar em um programa de mestrado:
- Hoje, no Brasil, ter um mestrado já é um diferencial. Temos vários relatos de alunos que dizem que a titulação foi decisiva na contratação.
Vladimir Pinheiro do Nascimento, pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pondera que ter uma experiência prévia em iniciação científica - algo que pode ser feito ainda na graduação - ajuda o aluno a não sofrer um grande impacto com as metodologias de uma pós.
- No caso de um mestrado profissional, se a pessoa não teve nenhuma experiência anterior de pesquisa, ela pode ter dificuldades em definir o que quer estudar. Quem escolhe o mestrado acadêmico em geral já tem perfil de pesquisador - avalia.