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RS é o segundo Estado que mais contratou nos dois primeiros meses do ano, aponta Caged

Em fevereiro, o saldo positivo foi impulsionado pela indústria, comércio e construção. O único setor que teve retração nos empregos foi o da agropecuária

Zero Hora

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Roni Rigon / Agencia RBS
Resultado é fruto de 143.992 demissões e 174.685 admissões.

O Rio Grande do Sul gerou 30.693 postos de trabalho formais em fevereiro deste ano, conforme os dados do Novo Caged divulgados nesta sexta-feira (28) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em Brasília. O Estado é o segundo em saldo no acumulado do ano.

O resultado é fruto de 143.992 demissões e 174.685 admissões, representando uma variação relativa de 1,07%.

O Estado gaúcho ocupa a 5ª posição no ranking de saldo de empregos formais em fevereiro de 2025. Os quatro estados à frente são:

  • São Paulo (+137.581)
  • Minas Gerais (+52.603)
  • Paraná (+39.176)
  • Rio de Janeiro (+31.974)

No entanto, considerando o saldo no acumulado do ano, entre os Estados, São Paulo lidera o ranking (+174.535, +1,22%), seguido por Rio Grande do Sul (+57.657, +2,03%) e Minas Gerais (+56.715, +1,15%).

O saldo positivo de postos de trabalho no RS foi impulsionado pelo setor da indústria, com a criação de 16.013 empregos formais, seguido pelos setores de serviços (+12.954), comércio (+2.521) e construção (+1.375). O único setor que teve redução nos empregos com carteira assinada foi o da agropecuária, com diminuição de 2.170 postos.

Dados gerais

Em fevereiro de 2025, o país criou 431.995 empregos formais, resultado de 2.579.192 admissões e 2.147.197 desligamentos. Esse foi o maior aumento absoluto desde 2020 e uma das maiores variações relativas da série histórica.

No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), o Novo Caged registrou um saldo de 576.081 novas vagas, superando as 480.733 vagas formais contabilizadas no mesmo período de 2024.

Desde 2023, foram criadas 3.717.766 vagas formais, sendo o setor de serviços o principal responsável, com 2.089.406 novos postos, seguido pelo comércio (607.834). A Indústria também se destacou, gerando 572.283 empregos, com o segmento de transformação liderando esse crescimento (516.909 postos formais).

Nos últimos 12 meses (março de 2024 a fevereiro de 2025), o saldo atingiu 1.782.761 postos de trabalho, superando o registrado entre março de 2023 e fevereiro de 2024 (1.592.411 empregos).

Com esse crescimento, o estoque de empregos formais no Brasil alcançou 47.780.769 vínculos, sendo 42.686.138 típicos e 5.094.631 não típicos. Dos postos gerados em fevereiro, 75,7% são classificados como típicos, enquanto 24,3% são não típicos, com destaque para contratos de até 30 horas semanais (+72.590), aprendizes (+22.333) e trabalhadores vinculados ao Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física (+11.384).

Salário

O salário médio real de admissão no país em fevereiro foi de R$ 2.205,25, uma redução de R$ 79,40 (-3,48%) em relação a janeiro (R$ 2.284,65). Em comparação ao mesmo mês de 2024, houve um ganho real de R$ 14,97 (+0,68%).

No Rio Grande do Sul, o salário médio real de admissão em fevereiro foi de R$ 2.084,34, uma diminuição de 3,02% ante janeiro do mesmo ano.

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