A AGCO está cortando cerca de 6% de seus funcionários assalariados como parte de um programa de reestruturação, à medida que responde à demanda enfraquecida da indústria. A empresa tem três fábricas no Rio Grande do Sul e uma em São Paulo: Canoas, Santa Rosa, Ibirubá e Mogi das Cruzes (SP).
Na terça-feira (25), a fabricante de máquinas agrícolas, dona de marcas como Massey Ferguson, Valtra e Fendt, disse que espera que a primeira fase do programa resulte em benefícios anuais e economias de custo da ordem de US$ 100 milhões a US$ 125 milhões, acrescentando que incorrerá em encargos de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões para benefícios de rescisão.
A empresa de Duluth, Geórgia, nos Estados Unidos, informou também que espera registrar a maioria dos encargos em dinheiro em 2024 e na primeira metade de 2025. Além disso, a AGCO afirmou que planeja buscar outras maneiras de melhorar a eficiência operacional que podem resultar em encargos adicionais de reestruturação.
No início de maio, a AGCO reportou uma queda nas vendas trimestrais e nos lucros com um recuo na demanda global pela indústria de equipamentos agrícolas e aos cortes correspondentes na produção. No mesmo período, a fabricante de máquinas agrícolas e de construção Deere também anunciou que demitiria um número não especificado de trabalhadores de produção e assalariados.