A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,9% no trimestre encerrado em dezembro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a média de 2022 ficou em 9,3% — a menor desde 2015 (8,6%).
O resultado médio do ano passado é inferior aos 13,2% registrados no fim de 2021. A menor taxa da série histórica foi registrada em 2014, quando ficou em 6,9%.
O índice registrado no trimestre encerrado em dezembro também mostra recuo na comparação com igual período de 2021, quando a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,1%. No trimestre móvel até novembro, a desocupação estava em 8,1%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.808 no trimestre. O resultado representa alta de 8,3% em relação ao mesmo período de 2021.
População ocupada
O país registrou abertura de 101 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada ficou em 99,37 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro — em um ano, esse contingente aumentou em 3,622 milhões de pessoas.
Já a população desocupada diminuiu em 888 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,572 milhões de desempregados no trimestre até dezembro. Em um ano, 3,439 milhões de pessoas deixaram o desemprego.
A população inativa somou 65,903 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro — 1,174 milhão de a mais do que no trimestre anterior. Em um ano, houve aumento de 1,377 milhão de pessoas.