O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou novamente a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, de alta de 0,8% em abril para 1,7% agora. Apesar de ser a maior revisão para cima anunciada pelo organismo, conforme o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira (26), o país vai crescer menos que a média mundial e seus pares emergentes.
A expansão do Brasil deve apoiar, contudo, o PIB da América Latina, de acordo com o FMI.
"A América Latina e o Caribe também tiveram uma revisão para cima, de 0,5 ponto percentual, em 2022, como resultado de uma recuperação mais robusta nas grandes economias", diz o fundo, no documento, citando países como Brasil, México, Colômbia e Chile.
Para 2023, o FMI promoveu um novo corte em suas projeções e espera que a economia brasileira cresça 1,1% e não mais 1,4%, como havia estimado em abril. Novamente, aqui, a redução das previsões foi em ritmo mais ameno do que a de outros países.
Ainda assim, passadas as eleições presidenciais no Brasil, a economia deve se expandir abaixo do PIB global e dos mercados emergentes, prevê o fundo.