A emissão de notas fiscais eletrônicas no Rio Grande do Sul na primeira quinzena de abril teve aumento de 71,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado geral do período da crise, entre março de 2020 e abril deste ano, o indicador agora acumula alta de 9%.
De acordo com o boletim sobre os impactos da covid-19 nos principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul, o salto nestes primeiros 15 de abril foi acentuado, entre outros fatores, pela comparação envolver um dos períodos em que a atividade econômica foi mais fortemente impactada pela pandemia (abril de 2020), com níveis significativamente abaixo da média histórica. O pior resultado do indicador de emissão de notas eletrônicas ocorreu justamente em abril de 2020 (-16,7%).
— Foi um crescimento acima daquilo que nós esperávamos. Outro dado importante é o crescimento na arrecadação de 5% no primeiro trimestre, acima da inflação — avaliou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
A mesma lógica foi verificada na análise das vendas por atividade, em que a indústria, o atacado e o varejo contabilizaram aumentos expressivos em abril, com 86%, 66,7% e 53,6% de variação frente ao ano anterior, respectivamente. Com os resultados, no acumulado da crise, o setor industrial agora apresenta 13,3% de crescimento, seguido pelo atacado (+8,9%) e pelo varejo (+1,7%).
A primeira quinzena de abril de 2021 totalizou R$ 2,34 bilhões arrecadados, valor 29,8% superior ao registrado em 2020. Os valores de arrecadação do mês se referem em grande parte a fatos geradores do mês anterior.
Com o montante, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 12,8 bilhões, um aumento de 8,9% frente ao período equivalente anterior. Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 38,3 bilhões – um aumento de R$ 56 milhões frente aos 12 meses imediatamente anteriores (+0,1%).