Se o governo prorrogar o auxílio emergencial, os beneficiados serão os mesmos que recebem o pagamento atualmente, afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (26), o dirigente do banco evitou detalhar a prorrogação, confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (25).
Conforme Bolsonaro, o auxílio emergencial deve ser prorrogado em três parcelas com valores decrescentes: R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
— Serão pelo menos 65 milhões (de pessoas) que já são os beneficiários que estão recebendo — disse Guimarães na coletiva.
O auxílio começou a ser pago em função da pandemia da covid-19 para trabalhadores informais, autônomos e desempregados.
Valores e calendário estão sendo discutidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e vão ser anunciados por Bolsonaro, afirmou Pedro Guimarães. De acordo com a Caixa, 64,1 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo auxílio emergencial até o momento, com um impacto de R$ 90,8 bilhões.
O prazo para pessoas pedirem o benefício termina no dia 2 de julho.