O encerramento de mais uma turma de mentoria da Endeavor ocorreu na noite desta quinta-feira (4), em Porto Alegre. Por meio de apoio e mentorias, o trabalho da ONG consiste em orientar empresas que buscam se desenvolver no mercado. Ao todo, oito iniciativas participaram do processo neste semestre no Rio Grande do Sul.
No evento, Sergio Maia, um dos mentores da Endeavor, e Ricardo Vontobel, da Vonpar, participaram de painel durante o encerramento.
Criada em 1997, a Endeavor em mais de 30 países e chegou ao Brasil nos anos 2000. No Estado, desenvolveu trabalhos com mais de 70 empresas. A mentoria, que ocorre de forma semestral, teve, na primeira metade de 2019, mais de 200 empresas gaúchas analisadas. Dessas, oito foram selecionadas para a orientação. As iniciativas contribuem para o projeto por meio de uma doação.
Segundo o coordenador da ONG no Estado, Eduardo Afonso, as scaleups, como são chamadas as selecionadas para o processo, são empresas de alto crescimento, que aumentam suas capacidades no mínimo 20% ao ano, por pelo menos três anos consecutivos. Elas também precisam ter seu modelo de negócios atrelado a escalabilidade.
— São mais de 350 empresários que doam seu tempo sendo mentores. Para cada empresa, encontramos o padrinho ideal, que vai ajudar no crescimento desse negócio e a impactar esse trabalho na comunidade, de forma positiva — explica Eduardo Afonso.
O evento desta quinta foi realizado na sede da uMov.me, que já participou de três processos de mentoria. A empresa de tecnologia desenvolve e administra aplicativos sem a necessidade de programação, simplificando o processo. Criada em 2011, hoje, conta com aproximadamente 15 mil apps criados e 240 mil usuários. Entre os clientes, figuram as lojas Lebes, Quero-Quero e Colombo.
O CEO Alexandre Trevisan conta que conhecia o trabalho da Endeavor quando resolveu participar:
— Indiscutivelmente, o item mais rico é a rede de mentores a que somos apresentados. São pessoas que entendem da área, mas que normalmente são mais reservadas, a quem não temos acesso. No processo, você tem contato com esse grupo, que passou pelo mesmo que você está passando. Recebemos um padrinho, além de mentorias coletivas _ descreve Trevisan.