O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (8), a nova meta de contratações do programa Minha Casa Minha Vida. O objetivo é de 650 mil novas unidades em 2018, que devem gerar, aproximadamente, 1,4 milhões de empregos.
Do total de habitações, 130 mil são destinadas à faixa 1, que contempla famílias com renda total de até R$ 1,8 mil. Na faixa 1,5 a meta é de 70 mil unidades, na faixa 2 é de 400 mil casas e na faixa 3 é de 50 mil moradias (veja abaixo).
As contratações contarão com R$ 9,7 bilhões do orçamento da União, a título de subsídio, e de R$ 63 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tanto para subsídio como para financiamento.
Ao anunciar a meta, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, garantiu que o contingenciamento anunciado na semana passada pelo governo não atingirá o programa.
A distribuição das contratações nos estados irá respeitar a necessidade de cada região. Os números detalhados ainda não foram divulgados pelo ministério.
— Nós temos os recursos necessários, e desejamos, com uma nova métrica, colocar em prática seleções de projetos que visem acelerar a contratação, com prazo para que as obras se iniciem — explicou.
Segundo Baldy, o ritmo de obras aumentou no ano passado, após um período de estagnação gerada pela crise econômica. Em 2017, houve 495 mil contratações do Minha Casa Minha Vida, conforme o ministro.
— Várias empresas quebraram, várias entidades faliram pela falta de responsabilidade de contratação do programa. Em 2015 e 2016, não tivemos, praticamente, nenhuma contratação, mas houve a retomada em 2017 — justificou.
Unidades e renda mensal
Faixa 1: 130 mil unidades (famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil);
Faixa 1,5: 70 mil unidades (famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil);
Faixa 2: 400 mil unidades (famílias com renda mensal de até R$ 4 mil);
Faixa 3: 50 mil unidades (famílias com renda mensal de até R$ 9 mil).