O Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (Segh) da região Uva e Vinho está fazendo um levantamento com a base de cerca de 2 mil associados para saber o impacto do horário de verão na movimentação em bares e restaurantes.
No balanço parcial de respostas, há estabelecimentos que relataram aumento do movimento. Há também aqueles que informaram que o horário de verão não interfere no negócio, mas ninguém se posicionou contrário até o momento, segundo a diretora executiva do Segh, Márcia Ferronato. O sindicato deu prazo para receber as respostas dos associados até segunda-feira (25). Com o resultado do balanço, a entidade deve firmar a posição sobre o tema.
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Bares e restaurantes vão fazer campanha para manter horário de verão
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em São Paulo é uma das que já se posicionou contrária e disse que os bares e restaurantes planejam fazer uma campanha para defender a continuidade do horário de verão, porque o movimento de bares aumenta 20% no verão.
Nesta semana, após a conclusão de estudos do Ministério de Minas e Energia mostrarem que a medida não proporciona economia de energia, o governo federal decidiu fazer uma enquete para decidir se o país continuará tendo horário de verão.
Para se ter uma ideia do impacto na área de concessão da RGE, que abrange a Serra, a média de economia é de 0,40% do consumo de energia durante o horário de verão. A economia obtida nos 255 municípios abrangidos pela RGE no Estado é suficiente para abastecer Caxias do Sul por quatro dias.