Prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 teve variação de 0,35% em agosto. Foi o segundo maior resultado do ano, mas abaixo do projetado pelo mercado. Segundo a XP Investimentos, era previsto 0,40% de variação.
Considerando os últimos doze meses, o índice desceu para 2,68%. Foi a menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde março de 1999.
Os grupos Transportes (1,35%) e Habitação (1,01%) apresentaram os maiores impactos. A principal causa foi o preço da gasolina, que ficou, em média, 6,43% mais caro de um mês para o outro. O etanol subiu 5,36%.
No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas, que tem participação de 25% na despesa das famílias, apresentou variação de -0,65%. Exerceu o mais intenso impacto negativo. É o terceiro mês consecutivo que o grupo apresenta variação negativa na média geral de preços.
"O preço da maioria dos produtos ficou mais baixo de julho para agosto, com destaque para o feijão-carioca (-13,89%), a batata-inglesa (-13,06%), o leite longa vida (-3,86%), as frutas (-2,43%) e as carnes (-1,37%). A cebola e o tomate sobressaíram no lado das altas com 14,28% e 14,03%, respectivamente." - ressalta o IBGE.
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