O Banco Central (BC) afirmou na manhã desta quinta-feira (18), por meio de nota, que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas pela imprensa de que o presidente Michel Temer foi gravado por um empresário dando aval para suposta compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Operação Lava-Jato.
A instituição afirmou ainda que atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados. O BC diz que esse monitoramento e atuação tem foco no bom funcionamento dos mercados. De acordo com a instituição, "não há relação direta e mecânica com a política monetária, que continuará focada nos seus objetivos tradicionais".
Leia mais
AO VIVO: acompanhe a repercussão da crise no governo e as ações da Lava-Jato
O que revelaram os donos da JBS na delação que implodiu Brasília
O que pode acontecer com Temer após delação da JBS vir à tona
Tesouro
O Tesouro Nacional também se manifestou por meio de nota, dizendo que a instituição "permanece monitorando os impactos decorrentes dos fatos políticos mais recentes". Sem mencionar as novas denúncias políticas, o breve comunicado informa que o Tesouro "adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".