O Rio Grande do Sul teve resultado positivo na geração de vagas formais de emprego no mês de janeiro. O Estado registrou saldo de 8.134 postos de trabalho – admitindo 93.054 e desligando 84.920 trabalhadores –, ficando na terceira posição entre os Estados, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta sexta-feira. Outras oito unidades federativas geraram mais empregos do que demissões no mês. Santa Catarina, com saldo de 11,2 mil vagas, lidera o ranking.
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No Estado, o resultado também foi superior em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em janeiro de 2016, o saldo registrado foi de 7,2 mil postos com carteira de trabalho. Apesar da melhora, esse é o quarto pior resultado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2003.
O setor que mais admitiu funcionários no mês de janeiro no Rio Grande do Sul foi o da agropecuária, com saldo positivo de 5,2 mil vagas. A área que mais dispensou foi o comércio, que teve variação negativa de 2,1 mi colocações. A indústria de transformação foi o segundo segmento que empregou mais, com diferença positiva de 4,3 mil.
Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra, teve o melhor desempenho entre os municípios gaúchos. A cidade contratou 5,7 mil pessoas e demitiu apenas cerca de mil, com saldo de 4,6 mil postos. Porto Alegre apresentou o pior resultado, fechando 19,5 mil vagas ante 17,5 abertas. A Capital foi seguida por Cruz Alta no aspecto negativo. O município do Noroeste teve saldo de negativo 1,3 mil postos de trabalho.
No Brasil, o balanço entre contratações e demissões foi negativo em 40,8 mil vagas, o menor para o mês desde 2015. Em janeiro de 2016, no entanto, a diferença negativa era de 99.717 vagas, mais do que o dobro da atual.
*Zero Hora com informações de agências