O Banco do Brasil teve, no terceiro trimestre de 2016, lucro líquido de R$ 2,246 bilhões, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pela instituição. O resultado representa uma queda de 26,6% em relação aos R$ 3,062 bilhões de lucro registrados no mesmo período de 2015.
A margem financeira bruta cresceu 13,9%, na comparação com o ano passado, chegando a R$ 15,1 bilhões no somatório do terceiro quarto do ano. As linhas de financiamento destinadas ao agronegócio fecharam setembro com saldo de R$ 179,6 bilhões na carteira. O montante é 4,5% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
O crédito rural cresceu 10,6% em comparação a 2015. O banco é o maior financiador do agronegócio no Brasil, com 61,3% dos empréstimos destinados ao setor, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) referentes a agosto. A carteira de crédito destinada a pessoas físicas registrou saldo de R$ 172,6 bilhões no terceiro trimestre do ano, um crescimento de 6,1% em relação ao registrado em setembro do ano passado.
A maior parte da carteira (60,2%) está composta por crédito consignado, crédito direto (CDC) e financiamento imobiliário. Com uma carteira de R$ 63,9 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil tem 22,3% do mercado de crédito consignado do país.
Em relação aos empréstimos para compra de imóveis, a carteira da instituição registrou saldo de 53,1 bilhões, uma expansão de 13,2% em relação ao terceiro trimestre de 2015. A maior evolução foi no financiamento a pessoas físicas (17%), que fez com que o banco conseguisse 7,8% do mercado de crédito imobiliário no país. O índice de inadimplência, com falta de pagamento há mais de 90 dias, chegou a 3,51% em setembro. No mesmo mês de 2015, o índice era de 2,2%.