Com o impulso do anúncio da nova política de preços para combustíveis da Petrobras, o mercado acionário brasileiro encerrou a sexta-feira com uma alta de 1,06%, aos 61.767 pontos, renovando o maior fechamento em mais de dois anos. Durante o dia, o índice Ibovespa chegou aos 62 mil pontos, patamar que durante boa parte do ano foi considerado o alvo por analistas para 2016. Desde janeiro, a valorização acumulada é de 42,49%.
A confirmação da Petrobras de que a partir de agora passará a utilizar os preços internacionais como referência agradou o mercado. A decisão foi interpretada como mais um indício de que a estatal terá uma gestão menos influenciada por interesses do governo federal. Como primeiro passo, a empresa anunciou uma redução de 3,2% no preço da gasolina nas refinarias. Para o diesel, 2,7%. Com isso, as ações da Petrobras subiram 2,29% (ON) e 3,17% (PN). Braskem PN subiu 3,73% e foi a maior alta do Ibovespa.
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Para analistas de mercado, a redução do preço dos combustíveis também reforça a possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciar na próxima semana o ciclo de corte na taxa de juro.
No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta de 0,61%, aos R$ 3,2027.
No Exterior, um dado de inflação na China reduziu temores de desaceleração da segunda maior economia do mundo e foi um dos principais destaques do noticiário internacional. Nos Estados Unidos, os dois principais índices fecharam com altas modestas após integrantes do FED, o banco central americano, reforçarem as percepções de aumento de juro no final do ano. O Dow Jones subiu 0,22% e, o S&P 500, 0,02%.