O dólar registrou queda recorde nesta quarta-feira. A cotação de R$ 3,23 é a menor desde julho do ano passado (R$ 3,22). A retração de 2,09% seguiu o ritmo da terça-feira, quando a moeda norte-americana terminou a sessão em R$ 3,30. Com o resultado, o dólar acumula desvalorização de 10,39% no mês e de 18,01% no ano.
A moeda operou em baixa na maior parte do dia. A cotação mais alta foi a da abertura, de R$ 3,30. A máxima da tarde foi de R$ 3,27, às 14h50min, mas foi seguida de queda que se manteve até o fechamento.
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Nesta quarta-feira, além do quadro externo otimista, as declarações do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, também permanecem no raio de análise dos investidores. Na véspera, Ilan afirmou que a instituição poderá reduzir novamente o estoque de swaps cambiais tradicionais – uma espécie de venda de dólares no mercado futuro –, mas com respeito ao regime de câmbio flutuante.
Além disso, Ilan disse que alcançar o centro da meta de inflação em 2017 (4,5%) é uma expectativa "ambiciosa e crível". Em junho, a moeda americana acumula queda de 8,47%. Já em 2016, a desvalorização é de 16,2%.
Bovespa em alta
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue o dia de alívio nos mercados internacionais e operou em alta nesta quarta-feira. Na Europa, os pregões registraram avanços após o choque inicial provocado pelo Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
O índice Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,99%, com 51.001,91 pontos. O avanço foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, da mineradora Vale e dos bancos.
Com o resultado, a Bolsa acumula alta de 5,22% no mês e de 17,65% no ano.