A taxa de desemprego teve alta em todas as grandes regiões do país no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O índice geral, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 10,9%, o equivalente a 11,1 milhões de pessoas.
De acordo com o o levantamento, a menor taxa de desocupação foi registrada na região Sul, onde variou de 5,1% para 7,3% (1,1 milhão de trabalhadores sem emprego). Além disso, o índice passou de 9,6% para 12,8% no Nordeste, de 8% para 11,4% no Sudeste, de 8,7% para 10,5% no Norte e de 7,3% para 9,7% no Centro-Oeste.
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Entre os Estados, as maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre deste ano foram observadas na Bahia (15,5%), no Rio Grande do Norte (14,3%) e no Amapá (14,3%). Por outro lado, Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%) tiveram as menores.
No último trimestre de 2015, os índices haviam sido de 10,5% no Nordeste, 9,6% no Sudeste, 8,6% no Norte, 7,4% no Centro-Oeste e 5,7% no Sul.
O IBGE informou, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,7% para o total do país no primeiro trimestre do ano. Apenas o Nordeste, com taxa de ocupação de 49%, ficou abaixo da média do país.
Nas demais regiões, o nível de ocupação foi de 59,8% no Sul; 58,6% no Centro-Oeste; 55,9% no Sudeste; e 55,0% no Norte. Percentualmente, as maiores taxas de ocupação ficaram com Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%).
Já as mais baixas foram anotadas em Alagoas (42,8%), Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%).
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*Zero Hora com Agência Brasil