O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em 16 capitais durante o mês de março, na comparação com o mês anterior. Em outras 11 capitais, os preços apresentaram queda. A única capital a apresentar retração de preços nos três primeiros meses do ano foi Porto Alegre, com -0,82%.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos aponta como principal destaque de alta as cidades de Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador (3,22%). Manaus (-12,87%) e Boa Vista (-7,05%), por outro lado, são destaques de queda. Em São Paulo os preços ficaram quase iguais, com leve alta de 0,16%. No Rio de Janeiro, o indicador subiu 2,38%.
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Brasília, com alta de 1,38%, permanece como a capital mais cara do país, com o custo da cesta básica em R$ 444,74. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 444,11) e Florianópolis (R$ 441,06). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66).
No acumulado do primeiro trimestre, as maiores elevações foram observadas em Belém (17,60%), Aracaju (14,25%), Goiânia (12,77%) e Fortaleza (12,72%).
Salário
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, tendo como base a premissa constitucional de que o salário deve ser suficiente para suprir as necessárias básicas da família, deveria ser de R$ 3.736,26. O montante equivale a 4,25 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00.
*Estadão Conteúdo