O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,78% em julho, quando atingiu R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 2,583 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 40,08 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,52% e fechou o mês em R$ 2,475 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,14% maior, somando R$ 128,72 bilhões (US$ 37,93 bilhões no mês passado).
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A parcela da dívida pública federal a vencer em 12 meses subiu de 21,19% em junho para 22,44% em julho. O prazo médio da dívida subiu de 4,58 anos em junho para 4,63 anos em julho. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 14,31% ao ano em junho para 14,99% ao ano em julho.
Já a parcela de títulos prefixados na dívida pública federal caiu de 42,52% no sexto mês do ano para 41,32% no mês passado. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 20,15% para 20,64%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 33% do estoque da DPF em julho, ante 32,62% em junho. Os papéis cambiais tiveram a participação ampliada de 4,71% em junho para 5,04% em julho.
Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2015. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 40% e 44%. Para os títulos remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%.
Queda na participação estrangeira
A participação dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu de 20,04% em junho para 19,56% em julho, somando R$ 484,07 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 493,55 bilhões.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 26,51% em junho para 25,96% em julho. Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 19,82% para 19,85%. Já as seguradores mantiveram a participação de 4,15% no estoque.
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