A falta de profissionais especializados está preocupando o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Para buscar soluções para a falta de mão de obra, a entidade se reúne com empresas do setor na segunda-feira (6). A intenção é discutir com os empresários a importância de investimentos na qualificação de profissionais e formas de atrair interessados. Conforme o diretor do Simplás, Orlando Marin, quem decide trabalhar com plástico terá emprego garantido e uma boa remuneração.
"É mostrar para todo segmento, para os principais empresários do setor, que essa disponibilidade tem de ser aproveitada em grau máximo e que além dos cursos normais tem a possibilidade de outros cursos, que vão formando e capacitando cada vez mais as empresas e o segmento como um todo. Hoje um aluno formado, amanhã um empresário atuando nesse ramo que é um ramo muito promissor".
Em Caxias do Sul, três instituições de ensino oferecem cursos específicos. A Universidade de Caxias do Sul (UCS) tem, desde 1996, o curso de Polímeros, com duração de três anos e meio, e já formou mais de 200 alunos. Atualmente, 60 estudantes estão matriculados. O curso está com inscrições abertas para o vestibular de verão. O Instituto Federal do Rio Grande do Sul oferece o curso de Técnico em Plásticos em duas modalidades: integrado ao ensino médio e subsequente. A primeira turma, com 12 alunos, se forma no final do ano. O Senai tem, desde 2006, diversos cursos na área. Atualmente, são 150 alunos matriculados. A Escola do Plástico do Senai já formou mais de 6 mil pessoas.
Gaúcha
Falta de mão de obra na Serra preocupa sindicato do setor plástico
Simplás e empresas se reúnem na segunda-feira para discutir alternativas
Juliana Bevilaqua
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