Primeira máquina chega em Guaíba na próxima segunda-feira
Começou a ser carregado nesta sexta-feira, no município de Portão, uma das peças do picador de toras que será utilizado na fábrica da Celulose Riograndense, em Guaíba - maior investimento privado na história do RS. Segundo a Demuth, companhia que construiu o equipamento, e a assessoria da empresa, trata-se da maior máquina do gênero no mundo.
Ao todo, serão três equipamentos que irão compor a linha de picagem de madeira da fábrica, cada uma delas com 5,5 metros de comprimento, 4,75m de largura, 4m de altura e pesando mais da 60 toneladas. As máquinas são capazes de produzir 500 metros cúbicos sólidos por hora - o que equivale a aproximadamente 500 toneladas de madeira eucalipto.
A operação de transporte dos equipamentos exigirá uma grande mobilização. Para carregar os picadores de Portão até o pátio da Celusose Rio Grandense, será utilizado uma carreta prancha - o mesmo responsável pelo transporte do aeromóvel. O veículo se deslocará pela BR-116 com uma escolta credenciada e com acompanhamento de uma equipe de profissionais da transportadora.
- Necessitamos redobrar a atenção e os cuidados necessários para que o transporte transcorra sem quaisquer interferências, zelando acima de tudo pela integridade física do equipamento. Sabemos da importância desse projeto não apenas para o nosso cliente, para a CMPC, mas para o Estado do Rio Grande do Sul - ressaltou Newvani Cirolini Correa, gerente de logística do Grupo Darcy Pacheco, especializado em transporte de cargas especiais.
A primeira peça da linha de picagem sai de Portão na segunda-feira de manhã e deve entrar no pátio da fábrica por volta do meio-dia. As outras duas partes chegarão em Guaíba na terça e na quarta-feira.