A Justiça dos Estados Unidos propôs, nesta terça-feira, a um acordo com as companhias US Airways e American Airlines para que possa ser concretizado o plano de fusão anunciado pelas empresas no início deste ano. A proposta prevê que as aéreas vendam parte de seus direitos de pousos e decolagens (slots, em inglês) em dois aeroportos do país.
De acordo com a determinação da divisão antitruste do Departamento de Justiça do governo dos EUA, 138 espaços devem ser negociados, ao todo: 104 no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, e 34 no Aeroporto La Guardia, em Nova York. O acordo também envolve a venda de diversos ativos em outros cinco terminais do país.
O acordo ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal Federal do Distrito de Columbia e pelo juiz encarregado pelo pedido de recuperação judicial da American Airlines. As empresas esperam concluir a fusão em dezembro deste ano.
As medidas têm como objetivo amenizar o impacto da união das duas gigantes no setor e garantir competitividade no mercado Juntas, as empresas devem formar a maior companhia aérea do mundo, com um faturamento estimado em US$ 40 bilhões.
Apesar das vendas, o presidente da US Airways, Doug Parker, destacou que a redução no número de operações não chega a ser prejudicial. Com a negociação de direitos, o número total de decolagens diárias das comapnhias nos dois aeroportos cai de 465 para 409. Ao jornal The New York Times, Parker afirmou que as empresas juntas devem operar mais de 6.700 voos por dia no mundo.