O Comando Militar do Leste (CML), responsável pela segurança do leilão do Campo de Libra, anunciou nesta sexta-feira, que as tropas do Exército serão reforçadas por integrantes da Marinha para um "patrulhamento ostensivo na faixa do litoral e nas vias do entorno" do hotel onde será realizado o certame, na segunda-feira. Em nota, o comando da operação afirmou ainda que o Exército "empregará os recursos operacionais militares necessários para garantir a realização do leilão".
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De acordo com o CML, trechos da praia próximos ao hotel onde será realizado o leilão também poderão ser interditados aos banhistas. Segundo o planejamento, a operação poderá montar postos de controle na área de atuação e que só serão permitidos acesso de cadastrados e moradores com comprovantes de residência. O comunicado pede aos moradores que evitem a região no período, em função de retenções no tráfego.
Ainda não estão definidos quais equipamentos da Marinha serão usados, nem o efetivo de cada corporação. Conforme a nota, a operação terá caráter "episódico e temporário", de acordo com o decreto de Garantia da Lei e da Ordem, publicado pelo governo federal a pedido do governo do Rio.
Mais cedo, o ministro da Defesa, Celso Amorim, estimou em 1.100 o número de pessoas envolvidas na segurança do certame. Na análise de Amorim, a situação é "excepcional". Sobre a avaliação de risco à realização do leilão e de violência em protestos programados por movimentos sociais contrários à licitação, ele afirmou que, "se não houvesse risco, não teriam nos chamado".