O movimento de greve no Complexo Automotivo da General Motors de Gravataí ganhou mais força após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira. Os trabalhadores das sistemistas - empresas fabricantes de autopeças usadas na montagem dos veículos - decidiram também aderir à paralisação.
Embora não divulgue o número de funcionários que cruzaram os braços, a assessoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí afirma que a paralisação prejudicou a rotina de funcionamento da fabrica da GM.
Na última quarta-feira, os trabalhadores da montadora aprovaram ao longo dos três turnos a greve, diante de impasses na negociação com a montadora em relação à reajuste salarial, piso, abono salarial e Plano de Participação de Resultados (PPR).
A GM não se manifestou sobre a adesão e ressaltou que aguarda a reunião da próxima sexta-feira, na Justiça do Trabalho, para tentar resolver o impasse.