O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decidiu liberar o pagamento da área de educação e saúde no próximo dia 18, após informar, na segunda-feira, que os pagamentos de professores substitutos e visitantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e de estudantes bolsistas estavam suspensos.
A suspensão foi uma resposta à decisão do Congresso de derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff à lei que determina a distribuição dos royalties do petróleo. Os parlamentares votaram por privilegiar os municípios não produtores, em detrimento dos produtores, sobretudo, dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
A Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj) contabiliza de 4 mil a 5 mil profissionais atingidos pela decisão de Cabral de suspender temporariamente os pagamentos. Não estão incluídos aí os professores concursados.
Além de docentes substitutos e visitantes e dos bolsistas da Uerj, foram atingidos pelos cortes do governo do Rio fornecedores de outras áreas, como de merendas escolares, refeições em presídios, limpeza hospitalar, vigilância e conservação de patrimônio e prédios públicos.