O empresário Eike Batista estaria perto de vender o controle da MPX ao grupo alemão E.ON, conforme informações do site do jornal Valor. O desenho em estudo prevê que a fatia da E.ON passe dos atuais 11,7% para um percentual que dará o controle aos alemães. Anteriormente, havia preocupação em não ultrapassar os 35%, patamar que obriga a alemã a consolidar a dívida líquida da MPX (R$ 5,4 bilhões em dezembro) em seu balanço.
Além da E.ON, outras gestoras deverão entrar na operação, comprando parte das ações do empresário e também participando de um aumento de capital que deverá injetar US$ 1,5 bilhão na empresa. Entre esses gestores, Dynamo e Gávea-J.P. Morgan deverão acompanhar a operação, além de Bradesco e BNDESPar. Outros US$ 1 bilhão irão para o bolso de Eike. No total, a operação deve alcançar US$ 2,5 bilhões.
Caso a transação se concretize, uma mina de carvão e dois projetos no Rio Grande do Sul vão mudar de mãos. A MPX tem os direitos sobre duas tentativas de construir usinas termelétricas abastecidas a carvão em Candiota, a UTE Sul e a UTE Seival e uma participação importante na Mina do Seival, em conjunto com a Copelmi.