A economia do México cresceu 4,1% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2011, impulsionada pela alta da demanda doméstica e gastos relacionados às eleições de 1º de julho, que superaram a queda nas exportações.
O aumento está em linha com a expansão de 4,2% esperada pelos analistas e representa uma desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando o crescimento foi de 4,5%. Nos primeiros três meses do ano, a melhora da economia norte-americana ajudou a aumentar as exportações mexicanas.
O México registra agora 10 trimestres consecutivos de crescimento em bases anualizadas, após a profunda recessão de 2009. A tendência de expansão econômica acontece na medida em que as maiores economias do mundo e outros países importantes da América Latina, como Brasil e Argentina, demonstram sinais de desaceleração.
A economia mexicana cresceu 0,87% no segundo trimestre, levando-se em conta ajustes sazonais, em relação ao primeiro trimestre do ano, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (Inegi). Isso se traduz numa taxa anualizada de 3,5% no período. O Produto Interno Bruto (PIB) subiu 4,3% nas primeiros seis meses do ano, comparado com o primeiro semestre de 2011.
O governo mexicano manteve sua expectativa de crescimento do PIB em 3,5% para 2012, em razão da fragilidade da recuperação da economia dos Estados Unidos e das incertezas em relação às perspectivas sobre a crise da dívida da zona do euro, mas o presidente Felipe Calderón disse recentemente que espera que o crescimento econômico fique perto dos 4%.