No dia seguinte ao rompimento da cobertura de um tanque de nafta - produto derivado do petróleo que é a matéria-prima básica da empresa - na unidade da Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo, funcionários da empresa voltaram a ser dispensados nesta quinta-feira por medida de segurança.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Braskem informou que, em razão do mau tempo, com previsão de mais chuva e vento forte, foram suspensas as atividades do turno administrativo da Unidade de Petroquímicos Básicos e das Unidades de Polímeros e os trabalhadores foram orientados a voltar para casa.
A empresa trabalha na reposição de espuma que servia de cobertura ao tanque de nafta, para evitar qualquer vazamento do produto e impedir danos ao meio ambiente.
Em nota, a Braskem diz que "a empresa prosseguirá a retirada da matéria-prima do tanque para iniciar o reparo. A operação envolve o deslocamento de 14 mil toneladas de nafta para outro tanque e deverá ser concluída em três dias. As demais empresas do polo petroquímico de Triunfo permanecem com suas atividades. A FEPAM foi imediatamente avisada sobre os incidentes e está acompanhando o caso."
Acidente na quarta-feira motivou evacuação de unidade
No final da tarde desta quarta-feira, o mau tempo provocou um incidente na Braskem, no polo petroquímico de Triunfo, na Região Metropolitana. No dia 22 de fevereiro, também por causa de uma forte chuva, a cobertura de um tanque de nafta - produto derivado do petróleo que é a matéria-prima básica da empresa - foi rompida.
Essa instalação fica na área externa da companhia, ao ar livre. Até que fosse totalmente esvaziado, foi coberto por uma espuma especial, como se fosse a produzida por um extintor de incêndio, para isolar o reservatório. Com o vento e a chuva desta quarta, essa espuma foi deslocada, o que gerou um forte odor.
Cerca de cem pessoas que trabalhavam no local - na maioria, funcionários terceirizados - foram afastadas por precaução. Esses trabalhadores serão submetidos nesta quinta a exame de urina para verificar se houve algum tipo de contaminação, o que a empresa, a princípio, descarta.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) monitora a situação desde o episódio da semana passada e foi avisada do novo incidente.
